29 de agosto de 2011

Bixiga

Em um certo final de semana em São Paulo, em meio a mais um feriado, resolvemos almoçar em alguma tradicionalíssima cantina do Bixiga. Resultado: uma completa decepção.

Fomos na cantina Concheta, na Rui Barbosa. Na porta uma recepcionista vestida com trajes típicos e forçadamente simpática apresentava as características do almoço. Como não queríamos comer muito, estávamos imaginando pedir massas individuais. Mas a moça nos informou que pelo mesmo preço de um prato poderíamos comer o festival, o qual incluía qualquer massa e molho do cardápio e o buffet de frios.

Lá dentro observamos as instalações velhas e pessimamente conservadas. Com relação ao buffet, fiquei imaginando há quantos meses aquela comida estava ali exposta. E sobre as massas e molhos, descobrimos depois que na verdade não poderíamos escolher qualquer opção. E lógico que a opção que queríamos (com molho pesto) estava fora da lista do festival. A única coisa boa, se é que podemos falar assim, foi o pão italiano (da Basilicata).

O triste é a percepção de que não se trata de apenas um caso isolado. A impressão é de que de um modo geral atualmente a maioria das casas do Bixiga se encontram nesta mesma situação. Demoramos a escolher um lugar até decidir entrar na Concheta. Uma grande e lamentável decepção.

Então fica aqui a dica: se quiser comer uma boa massa em São Paulo, fuja do Bixiga e parta para os locais turisticamente mais badalados (ou seja, vale a pena consultar revistas e comentários mais recentes como as postagens da Veja São Paulo por exemplo).

19 de agosto de 2011

Praia do Forte - Dia 8

Depois de quase 2 anos de postagens, eis que chegamos ao último dia de curtição, descanso e férias na Praia do Forte!

Eu jamais poderia parar de escrever sobre este local paradisíaco sem antes falar sobre a praia do porto. Normalmente não são encontrados muitos comentários sobre este trecho, ponto de início para todas as caminhadas litorâneas (praia do resort, Projeto Tamar, praia do Lord e Papa-Gente).

Se você gosta mesmo é de mergulhar e nadar de corpo inteiro em águas limpas, cristalinas e calmas, com direito a colocar o pé na areia sem risco de pisar em corais, então este é o ponto! Logicamente que por se tratar de um porto, estas características são um pouco óbvias. Mas diante de tantos encantos e tentações, muitas vezes nos esquecemos de observar o mais simples...

Acordamos no último dia e resolvemos dar um rápido mergulho na praia do porto para nos despedirmos da viagem e do mar. Foi uma ida despretenciosa, dado que a idéia era a de sermos os mais ágeis possíveis. Não sei se foi pela baixa expectativa que tínhamos criado ou se foi realmente pela qualidade do lugar, mas assim que mergulhei tive até mesmo uma ponta de frustração por não ter aproveitado mais daquele lugar nos dias anteriores. Mesmo sendo um porto (para barcos pequenos), estava tudo tranquilo e limpo!

Antes de irmos embora, uma última refeição. Pedi uma moqueca de camarão no restaurante logo ao lado da pousada (não na pousada, mas ao lado, em direção oposta à da praia). Apesar de não ter sido uma experiência desasgradável (longe disso), não foi dos melhores pratos que comi. Não sei se foi pela qualidade do mesmo, pela grande expectativa ou por eu já estar um pouco cansado de tanta comida baiana (o que acho uma hipótese bem improvável)...

E por fim vale a pena comentar sobre uma opção na rua de trás, atrás do Subway. Conversamos rapidamente com a cozinheira durante a semana e tivemos a impressão de se tratar de um lugar de boa qualidade e preços mais baixos. Mas em nenhum dia de nossa viagem conseguimos sentar lá para provar os seus pratos.

Praia do Porto vista a partir do Projeto Tamar