26 de novembro de 2012

Hamilton Island - O resort da barreira de corais

Alguém se lembra de uma promoção relativa ao "melhor emprego do mundo"? O ganhador viraria o zelador de uma ilha no Pacífico... pois bem: esta ilha tem nome e se chama Hamilton Island.

Abaixo seguem algumas constatações nossas sobre este lugar:

Em Hamilton Island, ficamos nos Bungalows. São pequenos chalés bem agradáveis. Acho mais interessante do que ficar no hotel Reef View, o qual apenas a vista deve compensar (nos andares altos).

A dica para quem ficar nos Bungalows é a de pedir um reformado próximo às piscinas. Se quiser algo com um padrão melhor, então sugiro dar uma olhada no Qualia Resort.

A ilha é pequena e ficando no Reef View ou nos Bungalows, todos os passeios e refeições poderão ser lançados direto na conta do quarto. Aí o acerto é só no final da hospedagem.

Há poucos restaurantes na área da marina, cada um de uma especialidade. Fomos no de carnes (até que era bom), no de massas (em SP há muitas oções melhores) e em um barzinho. Na área dos hotéis, o que mais gostamos tanto para café da manhã como para jantar foi o restaurante da área das piscinas, junto à praia.

Fizemos um passeio à barreira de corais com a Fantasea. É um esquema bem turístico, com uma grande plataforma de apoio nos corais. É uma das poucas opções. Mas vale a pena.

Queríamos fazer o passeio do hidroavião sobre a barreira de corais com parada depois em Whitehaven Beach (eleita em algum ano como uma das mais bonitas do mundo). Mas na semana em que estivemos lá o avião ficou em manutenção quase todos os dias. No penúltimo dia o vôo foi cancelado por questões climáticas (dizem que isso só acontece uns 5 dias por ano). No último dia acabamos optando por pegar um veleiro (The Edge) para ir na certeza até Whitehaven Beach. A sensação de ver a barreira pelo alto deve ser ótima, mas o passeio com o veleiro também valeu a pena. A dica que eu deixo é a de não reservar nenhum destes passeios daqui do Brasil por conta destes problemas.

De resto, em Hamilton Island, o esquema é relaxar e curtir. Há também um pôr do sol bonito em "The One Tree Hill". O pessoal costuma alugar por lá uns carrinhos de golfe para se locomover. É mais confortável, mas se não quiser, dá para fazer tudo sem o carrinho.

Há poucas opções de vôos para lá. Se for pegar vôo da Virgin, compre as refeições junto da bagagem. Compre também antecipadamente a franquia de bagagem. A tranquilidade compensa.


19 de novembro de 2012

Melbourne - Relatos inesquecíveis de uma experiência única

Em Melbourne ficamos no hotel "Seasons Heritage Melbourne". No Trip Advisor há algumas opiniões controversas, sendo que algumas pessoas reclamam do atendimento.

Talvez haja melhores opções custo-benefício, mas nós gostamos muito dele e ficaríamos novamente por lá sem problema algum. O atendimento foi muito bom e o quarto era espaçoso. Se a opção for por utilizar transorte público por lá (bondes), então este hotel é extremamente bem localizado. A dica para quem se hospedar lá é pedir um quarto com vista para o Albert Park.


Mais algumas dicas de Melbourne:
1. Colonial Tramcar Restaurant: vale muito pelo conjunto. A comida por si só é boa apesar de não ser a melhor do mundo. Mas o ambiente, o serviço (meu copo não ficou vazio nem por 1 segundo) e a proposta (jantar vagando pelas ruas da cidade) valem a pena.


2. Topolinos: Pizza despretenciosa perto de Sta Kilda. Gostamos.
3. Deco Café: para o café da manhã, próximo ao Seasons Heritage.
4. Mercadante: pizza em forno a lenha no bairro italiano de Melbourne. Não achei que valesse a pena.
5. Aquário de Melbourne: fizemos por lá um passeio com os tubarões (Shark Walk). Foi legal. Dá para fazer mergulho também.
6. Federation Square: ficamos um pouco decepcionados.
7. Sta Kilda: não é nenhuma praia do Brasil, mas caminhar por lá até que é agradável.
8. Caminhar pelos parques da cidade também é legal.
9. Eureka Tower: vale pela vista.
10. Queen Victoria Market: lembra muito o mercadão de São Paulo. Mas não aproveitamos pois estávamos um pouco mal, já que fomos lá no dia seguinte ao jantar do Colonial Tramcar.
 
Em Melbourne fui visitar vinícolas em Yarra Valley (http://www.vinetrekker.com.au/yarravalley.php?x=11) e na Mornington Peninsula (alugamos um carro e fomos por nossa conta). Ainda fomos à Philip Island ver os koalas e pinguins, e, claro, fomos aos 12 Apóstolos, também de carro alugado.

No dia dos 12 Apóstolos pegamos chuva na saída de Melbourne, então não conseguimos aproveitar Bells Beach. Mas no caminho o tempo melhorou. A dica é sair cedo para poder aproveitar algumas coisas pelo caminho (Cape Otway Lighthouse por exemplo) e chegar ainda de dia à região dos 12 Apóstolos.

Faríamos tudo novamente. Gostamos de tudo.




 

12 de novembro de 2012

Sydney - Relatos de uma experiência inesquecível

Nosso roteiro na Austrália incluiu 3 cidades: Sydney de 18 a 25 de setembro, Melbourne de 25 de setembro a 03 de outubro, Hamilton Island de 03 a 08 de outubro e novamente Sydney de 08 a 10 de outubro.

A seguir iniciarei uma série de 3 postagens sobre a Austrália descrevendo algumas experiências em Sydney.

Em Sydney ficamos hospedados no hotel "Best Western Stellar Hotel", próximo ao Hyde Park e a uma estação de metrô. O quarto era muito bom e ficaríamos lá novamente se fosse necessário. Porém, antes de efetuar uma nova reserva, eu procuraria uma opção similar mais próxima ao Circular Quay ou ao Darling Habour.
 
No primeiro dia andamos por Darling Habour, conhecemos o aquário de Sydney e o Wild Life Sydney (uma espécie de pequeno zoológico no centro da cidade). Foi bom para matarmos a ansiedade e termos um primeiro contato com os cangurus. Este dia foi de muita caminhada e sem muitos compromissos para nos adaptarmos melhor ao fuso. Visitamos ainda o jardim japonês e a Chinatown.
 
No jantar, fomos ao restaurante da torre de Sydney. Não gostamos muito do buffet, mas talvez valha pela experiência de se ter uma refeição em um restaurante rotativo. De qualquer forma, o passeio para a torre é muito mais barato e a vista é a mesma.
 
Detalhe: na Austrália, a não ser que se esteja em um restaurante formal, o usual é pagar pela bebida e/ou pela refeição quando as mesmas são solicitadas. Então não estranhem se o garçom cobrar pelo pedido antes de o mesmo vir para a mesa.
 
  • Dia 2: Visitamos Museu da Austrália (bom para quem gosta de fósseis de animais e de dinossauros), galeria de artes (arte aborígene e de diversos artistas renomados), jardim botânico (incrível) e Opera House (área externa).
  • Dia 3: Blue Mountains.
  • Dia 4: Passeio pela Opera House (áreas internas), Manly, The Rocks e concerto na Opera House.
  • Dia 5: Hunter Valley
  • Dia 6: Alugamos um carro e fomos à Featherdale e à Whatsons Bay.
  • Dia 7: Viagem para Melbourne (devolvendo o carro no aeroporto sem custos extras)
  • Dia 1 - Parte 2: Retorno a Sydney e jantar em Potts Point (charmoso bairro um pouco mais residencial)
  • Dia 2 - Parte 2: Compras e torre de Sydney (observatório)
  • Dia 3 - Parte 2: Viagem de retorno ao Brasil

Gostamos muito de um restaurante chamado Chinta Ria.
 
No domingo à noite (véspera de retornarmos ao Brasil) ficamos nos bares embaixo da Opera House, onde tinha uma música ao vivo bem legal (bem esquema de barzinho). Mas isso só rola depois que começa a programação da Opera House.

Experimentamos também alguns outros bares e cafés, mas nenhum que tenha se destacado mais.

  • Lugares recomendados: Opera House, Royal Botanic Gardens e Manly.

Para ir para Manly, a dica é ir de Ferry. Compensa mais do que comprar o passeio turístico de barco pela baía.

O Featherdale é um zoológico legal, onde é possível tirar fotos com Koalas e dar comida para os Cangurus. Mas tem que chegar cedo, antes dos ônibus turísticos, quando os cangurus ainda estão calmos e com fome.

Para as Blue Mountains, fizemos o passeio com a Oz Trails. Foi bom e faríamos novamente. O grupo é pequeno e a volta é de barco.
( http://www.oztrails.com.au/  )

E para o Hunter Valley, utilizamos o passeio do “Wine Country Tours”. O guia, Richard, é um enólogo e os grupos são limitados até no máximo 8 pessoas. O cara é gente boa, divertido, e conhece muito sobre o assunto. O brownie oferecido em uma pousada na parte inicial da viagem é o melhor que já comi em minha vida!
 
O Richard ainda guardou para nós uma garrafa de vinho que tínhamos comprado na visita e depois a entregou no hotel em que ficamos na 2ª visita a Sydney.
( http://www.winecountrytours.com.au/ ).

Enfim, em Sydney a sugestão para o turista é uma hospedagem na região do Darling Habour, diversas caminhadas para  se conhecer os atrativos e o bom clima da área e visitas aos arredores (seja por transporte público, carro alugado ou pequenas execursões).
 

5 de novembro de 2012

Hvala Croácia! Hvala Bled! Grazie Veneza!

Retornamos de nossa viagem satisfeitos e com muitas lições e experiências a serem transmitidas.
 
Descobrimos que a Croácia proporciona experiências incríveis, muito ligadas à natureza e à história. Como era fim de temporada quando estivemos por lá, infelizmente não posso falar muita coisa sobre os agitos da região.
 
As paisagens são incríveis e o povo, quando você o entende, é bastante receptivo. Ressalto aqui que há 15 anos este país estava envolvido em uma guerra sangrenta, e é claro que isso se reflete na personalidade das pessoas. Felizmente, o sofrimento maior ficou para trás e o país está aprendendo a receber bem os turistas!
 
Pegamos chuva, sol e praia no sul da Croácia. E a inesperada neve em Bled (Eslovênia) deixou ainda mais mágica a nossa viagem. Em Veneza, a conhecemos como ela é, com tudo o que ela tem de melhor e pior.
 
Enquanto junto as informações e dicas sobre esta viagem, pagarei uma antiga promessa e publicarei alguns textos com dicas um pouco mais detalhadas sobre a nossa viagem para a Austrália no ano passado. Posteriormente virão as postagens sobre Croácia, Bled e Veneza.
 
Próximo roteiro em mente (apesar de não sabermos quando isso será viável): EUA (San Diego, Irvine, LA, San Francisco), Canadá (Vancouver, Toronto) e EUA (NY).
 
Até breve!
 
P.S.: Para quem não entendeu o título da postagem, "hvala" significa "obrigado" em croata e em esloveno (fala-se "ruala") assim como "grazie" significa "obrigado" em italiano.