6 de abril de 2013

É verdade: Dubrovnik é a jóia do Adriático!

Dubrovnik foi a nossa primeira parada. Partimos de São Paulo para uma conexão em Frankfurt pela Lufthansa. O trajeto foi completado em um Embraer EMB-190 até Dubrovnik, onde desembarcamos no final da tarde.
 
Aqui já apresento o meu primeiro comentário: a pontualidade da Lufthansa foi bem "britânica". Ou seja, não haveria a necessidade de se programar um intervalo tão grande (5 horas) para conexão.
 
O desembarque em Dubrovnik foi bem tranquilo, sendo a imigração croata era bem descontraída e simpática. Na saída, nos aguardava o marido da Nikolina, dona da pousada onde nos hospedamos (anexo da Villa Sigurata). Apesar da chuva, o transfer programado anteriormente por email com a Nikolina ocorreu sem problemas.
 
Nós nos hospedamos dentro da cidade velha, onde não entram carros. Optamos por este local para podermos curtir mais os atrativos da cidade. Afinal, não estávamos lá para conhecer portos, prédios residenciais ou áreas comerciais. Apesar do quarto pequeno, adoramos a opção. Destaco que para se chegar a este hotel não há a necessidade de subir escadas nem ladeiras.
 
A cidade tem muitas opções ("armadilhas") para turistas. São inúmeros pequenos museus, edificações históricas e outras atrações. Se a intenção for a de conhecer todos estes lugares, penso que a viagem ficará parecida com outros destinos europeus e pouco se poderá aproveitar da magia do local. Curtimos mais ficar andando pelas ruas de mármore, observando o clima agradável e a tranquilidade local, a magia externa das construções locais e ouvindo o burburinho dos inúmeros bares e restaurantes localizados ao longo dos estreitos corredores e ruas apertadas da cidade velha.
 
 
Cidade Velha
 
Um dos passeios imperdíveis é a caminhada pelas muralhas da cidade. Custa algumas poucas Kunas, mas dali é possível se ter uam visão de tudo o que há na cidade velha. Lembre-se de guardar o ticket de entrada pois você poderá ter que apresentá-lo em outro ponto da caminhada. Além da beleza natural, é interessante observar como que a cidade cresceu e se reorganizou em meio a ainda existentes algumas ruínas da guerra.
 
Por falar em guerra, também vale uma visita ao museu de fotos da guerra. São diversas imagens do conflito que aproximadamente duas décadas atrás trouxe muita dor e sofrimento para o país. Há inclusive imagens de incêndios e destroços na própria Dubrovnik, o que traz uma reflexão e um sentimento de respeito a aqueles que defendiam seus lares ao mesmo tempo em que eu, por exemplo, ingressava na faculdade.
 
Quanto à gastronomia, recebemos algumas dicas como o do restaurante a beira do cais (foto acima). Acabamos não parando por lá, mas conhecemos ótimas outras opções. Interessante comentar que as caminhadas pela cidade velha eram acompanhadas muitas vezes pelo aroma das refeições servidas peços restaurantes ali localizados.

Na primeira noite paramos na Spaghetteria Toni. Sem expectativas, sem referências e despretenciosamente acabamos optando por nossa primeira refeição de verdade após mais de 24 horas de aviões, aeroportos e transfers em um destes restaurantes que perfumavam o ambiente. Não sei se foi a baixa expectativa, se foi a fome ou se a qualidade do local era efetivamente boa, mas considero que a simples macarronada que pedi foi uma das melhores refeições que comi em meu tour pela Croácia.

Outras opções: Taj Mahal (comida bósnia, interessante de se experimentar) e Mea Culpa (pizzaria bem próxima ao nosso quarto da pousada, onde é servida em geral 1 pizza grande por pessoa, mas é possível pedir para dividir em duas metades).

Também experimentamos o Mamma Mia em Lapad (ok, nada de relevante a se destacar mas também nada de ruim a registrar) e o D'Vino. Com relação a este, talvez também por questão de expectativa, saí um pouco decepcionado. Li vários comentários sobre um excelente atendimento e tratamento e esperava ouvir bastante sobre os vinhos croatas. Mas me senti um pouco ignorado e nada prestigiado enquanto estava lá. Ponto positivo: possibilidade de provar prato de frios com especialidades do país e vinhos locais dificilmente encontrados em outras partes do planeta.

No dia seguinte a nossa chegada fomos ainda conhecer o imperdível pôr do sol do Buza Bar, que fica sob as muralhas!

Cabe aqui também um comentário sobre Lapad. Na região turística, onde há diversos hotéis e restaurantes, há uma rua principal onde não trafegam carros. A caminhada é agradável pois o lugar é arrumado e cheio de árvores. As praias não eram tão atrativas, então penso se a intenção é conhecer o mar, então vale mais a pena fazer um roteiro pelas ilhas locais ou se dirigir a outras praias da Croácia.

Para o café da manhã comprávamos algo nas padarias locais ("peskarija") e nos abastecíamos de água na fonte próxima a entrada da cidade velha.

Sobre o bondinho acabamos perdendo a oportunidade de conhecê-lo. Havíamos reservado a 2a feira para esta visita, mas descobrimos na hora que neste dia da semana a atração ficava fechada. Então é importante verificar e confirmar a programação antes da viagem!

Por fim, um comentário sobre o carro que alugamos para ir embora de Dubrovnik: ainda no Brasil fiz a reserva pela internet pela Sixt, na loja do aeroporto. Havia também a opção de se retirar o carro na loja do hotel Hilton. Pois bem, o hotel Hilton é ao lado da entrada da cidade velha, e o aeroporto fica a cerca de meia hora de carro desta área na direção oposta a que pretendíamos viajar. Logo, se for possível retirar o carro no Hilton, então é possível se evitar 1 transfer adicional.

Resumo de tudo: adoramos ficar na cidade velha de Dubrovnik, e se pudéssemos teríamos ficado mais dias por lá apenas curtindo e relaxando!