31 de outubro de 2010

Básicos

Vivemos em uma era em que, apesar de toda a tecnologia e da evolução dos meios de transporte, nos deparamos cada vez mais com processos burocratizados, incompetências alheias e demandas inúteis que consomem o nosso tempo, nossas agendas e nossos pensamentos. Cada vez mais temos recursos para simplificar nossas vidas, mas cada vez menos estamos disponíveis para viver!

Tudo isso sempre nos traz perguntas como: "o que estamos fazendo aqui?", "onde queremos chegar?", porém quase sempre abandonamos estes pensamentos antes de obtermos as respostas.

A vida seria muito mais agradável e fácil se fôssemos simples, com a grande ambição de se viver o hoje no lugar de se alimentarem planos mirabolantes para se atingir o inatingível. O mundo ganharia muito mais se quem sempre age de forma correta não tivesse que ser penalizado pelos erros ou pelas espertezas dos outros.

E em meio a pensamentos como estes, surgem novas reflexões: uma sombra em nossa alma sempre é mais pesada quando abrimos espaço para ela. Mesmo nos mais difíceis percursos da vida, tudo fica mais fácil e melhor quando estamos em paz em nosso interior e feliz em nossas mentes.

Nesta linha de se simplificar a vida, de se valorizar o tempo e a família, apresento alguns roteiros básicos e despretenciosos. Lugares que em tempos de dúvida trazem a certeza de satisfação.

1. Carambolla
Trata-se de uma creperia em Moema, sempre um local tranquilo com pratos saborosos a um custo compatível. Após meses de frequência pudemos observar algumas pequenas mudanças no cardápio e no atendimento (lamentável o fim do suquinho de cortesia). Ainda assim, permanece sendo um lugar merecedor de diversas visitas (até porque eles oferecem um cartão fidelidade, no qual após 10 refeições ganha-se um crepe).
O cardápio reúne diferentes opções, como entradas, massas, saladas e tapiocas. Em muitas ocasiões tivemos vontade de variar, provar a tapioca por exemplo. Mas sempre acabamos mesmo nos deliciosos crepes acompanhados de sucos naturais. Uma vez já provamos uma entrada de espetinhos de queijo coalho com geléia de pimenta: ótima opção também!

http://www.carambolla.com.br/2008/carambola2008_wide.html

2. Zena Caffé
Talvez seja um pouco estranho chamar este local de básico. Já presenciamos fila de espera e em uma vez até desistimos de tentar uma mesa. Eventualmente vemos notícias sobre este restaurante em revistas sobre São Paulo (vejinha por exemplo). Mas consideramos um local onde temos a certeza de uma ótima refeição em uma ambiente também agradável.
Com relação aos pedidos usuais, não temos nem comentários para descrever as massas ao molho pesto ou de nozes. Satisfação garantida! Ainda queremos também programar uma ida em um fim de dia a este restaurante para provar as apetitosas focaccias. Pelo que já pudemos observar quando estas foram pedidas por outras mesas, aparentemente são deliciosas!
Já arriscamos também pedir carne e peixe lá, fugindo das usuais massas. Porém o resultado não foi tão motivador. Os pratos estavam gostosos, mas não se pode dizer que eram diferenciados e merecedores de uma visita especial ao restaurante. Podem ser encontradas opções de carnes e peixes iguais ou melhores em outros estabelecimentos.
De um modo geral, recomendo muito a visita, a observação dos painéis com fotos do litoral italiano, a análise das opções de vinhos disponíveis na casa, as massas, o queijo especial de lá. E se foram ao toalete, pensem em algo para a lousa e não se esqueçam de provar uma balinha!

http://www.zenacaffe.com.br/novo/index.html

21 de setembro de 2010

Artes, Embu

Em um fim de semana desses resolvemos conhecer Embu das Artes. Sabia que iria encontrar muita coisa sobre móveis e coisas para a casa, mas o resultado foi melhor do que o esperado.

Além dos diversos móveis como mesas, pequenos armários, cadeiras e aparadores, em madeira e em ferro, fomos surpreendidos pelos enfeites, antiguidades, móveis para crianças, muito artesanato, bijouterias e plantas e temperos diversos para montar uma horta, pomares ou bonsais (como por exemplo de pimenta ou de amoras), filhotes de cachorros, jurupinga, vinhos e queijos. Uma grande feira!

Como ponto ruim, no almoço pedimos picanha a aperitivo, a qual estava muito mal cortada e dura. Estava mais para coxão duro a aperitivo. Mas o arroz, o feijão e a farofa estavam razoáveis. A dica é então a de pedir as picanhas fatiadas na chapa, pois aí provavelmente as carnes serão melhores. Ou outra opção, é a porção de carne seca com aipim (ou mandioca). Não havíamos reparado nesta opção no cardápio (se é que havia), mas algumas bandejas que passaram ao nosso lado rumo a outras mesas estavam bem atrativas. O restaurante em que comemos se chama Casarão. E lá, como na maioria dos restaurantes do centro histórico, música ao vivo acompanhava o almoço.

Outra dica para o acesso: seguir pela Régis. Se na primeira indicação para Embu houver muito trânsito, siga mais um pouco pela rodovia e entre na segunda indicação para Embu, retornando pelo meio da cidade.

Quem não conhece vale a pena visitar, pois será praticamente impossível ir embora sem levar nada de lá.

16 de setembro de 2010

Praia do Forte - Dia 6

Seguindo a descrição desta viagem, realizada há cerca de 11 meses, chegamos ao 6° dia quando tivemos boas surpresas e muita curtição.
Esta jornada começou cedo, pois iríamos para Mangue Seco em passeio organizado por uma operadora de turismo local (Nozes Tur, indicada pela pousada em que nos hospedamos). Para quem não sabe, Mangue Seco fica ao norte do litoral da Bahia junto à divisa com Sergipe, e o local serviu de cenário para a novela Tieta do Agreste.
De forma resumida o passeio incluiu viagem por uma van entre a Praia do Forte e o norte da Bahia, translado de saveiro entre a estrada e o vilarejo de Mangue Seco, transporte por bugre, parada nos locais da novela (casa de Tieta, igreja, etc.), dunas (nem fracas a ponto de não empolgar nem tão radicais a ponto de assustar) e os coqueiros onde foi gravado o videoclipe da Daniela Mercury (se não me engano da música "O Amor de Julieta e Romeu"). No fim paramos em um quiosque onde passamos o restante da manhã, almoço e início da tarde, em frente a uma praia bonita, de mar aberto mas rasa e sem ondas muito grandes ou fortes, com direito a rede. Chegando à Praia do Forte ainda tivemos mais uma surpresa: alguns pequenos micos nos aguardavam na entrada da vila.

Cenário de Tieta


Romeu e Julieta


Mangue Seco

Como curiosidade conhecemos o "chuveiro" do quiosque. Na verdade, canos amarrados com cordas em buracos junto às estruturas do qual conseguíamos captar a água salobra.
Depois, no almoço, a grande surpresa da viagem: pedimos despretenciosamente uma porção de robalo frito pois queríamos poupar nossos apetites para o jantar. O pedido teve que ser feito assim que chegamos ao quiosquer para que o mesmo fosse preparado a tempo do almoço. Na hora combinada o robalo foi servido, e o mesmo estava simplesmente sensacional, talvez tenha sido o melhor peixe que comemos durante a nossa viagem.


Robalo Frito

No jantar, já de volta à Praia do Forte, fomos ao Terreiro Bahia (http://www.terreirobahia.com.br/) para que eu pudesse desfrutar de algo com que sonhava desde antes de nossa chegada à Bahia: lagostas. Para que o momento fosse então marcante e especial, escolhemos um restaurante com boas indicações, o qual não nos decepcionou em nada.
Acabei pedindo um prato denominado de "Sinfonia do Mar", contendo duas lagostas, pudim de siri, camarões e um delicioso peixe grelhado. As caipirinhas também estavam ótimas (não me lembro os sabores, mas eram misturas de frutas e de algumas especiarias). E no fim, outra surpresa do dia: a sobremesa, um pudim de tapioca com calda. Uma das melhores sobremesas que já comi até hoje!


Sinfonia do mar


Pudim de tapioca

Este foi o nosso 6° dia, e pelo que pude me recordar, não há nada que tenhamos feito nele que não possamos recomendar.

11 de setembro de 2010

Via Funchal - The Beats

Há algum tempo que gostaria de fazer um comentário sobre uma noite do fim do mês de julho na qual fomos ao Via Funchal prestigiar a apresentação de uma banda cover dos Beatles, conhecida como "The Beats" e que se denomina como a melhor banda Beatle do mundo.

Com relação ao show, uma excelente produção, com diversos cenários e figurinos para caracterizar as diversas fases dos Beatles. Em alguns momentos as semelhanças entre a banda argentina e John Lennon e George Harrison eram de arrepiar. Mas o Paul McCartney era um pouco decepcionante, em alguns momentos meio rouco e em outros um ligeiramente fanho. Como saldo geral, um ótimo show que vale a pena ser acompanhado.

Mas antes de encerrar esta postagem, preciso fazer um comentário sobre a casa. Pedimos uma Coca-Cola para matar a sede mesmo considerando o preço cobrado por ela. R$ 5,00, preço de balada, ok. Em seguida, adicionamos ao pagamento mais R$ 0,50 pelos 10% de serviço, ok novamente. Porém, a garçonete queria nos cobrar R$ 6,00 pois, segundo ela, a casa não trabalhava com moedas.

Logicamente que não ficamos incomodados pelo valor da diferença, insignificante, mas sim pela tentativa de nos enrolar. Tivemos que pagar os R$ 6,00, mas fizemos questão de solicitar a nota fiscal com o CPF (nota fiscal paulista). Enquanto aguardávamos o início do show, pudemos então observar a confusão que provocamos na equipe de atendimento, que estava perdida sem saber o que fazer, conversando entre eles para descobrir como resolver a situação. Isso foi uma grande diversão que valeu muito mais do que os R$ 0,50 que queriam nos engabelar. Mais ou menos uns 15 depois a garçonete nos entregou o troco em moedas (R$ 0,50) e após outros 10 ou 15 minutos um homem apareceu dizendo que estavam com problemas para emitir a nota fiscal e pedindo o nosso email para ele nos enviá-la posteriormente por email. É lógico que ainda estamos aguardando até hoje este email, mas isso não importa muito em função das risadas que demos.

Retorno

Após um longo período de muito trabalho e pouco descanso, estou retornando de alguns dias de férias (ainda do ano passado), de uma viagem para Gramado e região sobre a qual em breve comentarei, de volta ao trabalho e às postagens.

Para não perder o hábito, deixo aqui um comentário sobre a minha experiência deste último ano: não é nada bom ficar tanto tempo sem viajar! Portanto, sempre que possível recomendo que se façam as malas, evitando-se postergar as viagens. Principalmente quando se quer recordar lugares da infância, conhecer novos locais ou simplesmente visitar amigos que estão distantes.

11 de julho de 2010

Voar sem asas

Olá... os dias andam corridos e com issos as postagens rarearam por aqui. Ainda assim, não posso deixar de comentar sobre uma experiência fascinante: voar de balão!
Tudo começou em um sábado pela madrugada. Foi duro acordar às 04:00 hs da manhã e meia hora depois pegar a estrada rumo à Boituva, local de encontro para o vôo. Pelo menos, apesar de estarmos no inverno, o frio não era tão intenso.
O preço também não é nada barato, o que impede que esta pequena aventura se torne algo rotineiro.
E para completar, três pedágios na ida e mais três na volta para São Paulo em uma viagem de aproximadamente 1 hora cada trecho.
Apesar de tudo isso, a viagem já começou mágica na saída de casa: a lua cheia iluminava e guiava o nosso caminho rumo às emoções daquele dia. Chegando no local, acompanhamos a montagem das aeronaves e o inflamento dos balões.
O vôo foi incrível, trazendo uma sensação de tranquilidade, silêncio, paz e contemplação ao deslizarmos no ar sobre o verde do interior paulista.
Subíamos e descíamos ao longo do caminho, aquecendo o ar e alma de quem voava. Os outros balões ao nosso redor coloriam o céu tornando o clima ainda mais festivo. E, no fim, um café da manhã após 1 hora de vôo.
Mais uma aventura que certamente merece ser experimentada e repetida. Mais informações em: http://www.freeflyballoon.com.br/

Inflamento dos balões: ao fundo, detalhe da lua se pondo; a frente, o calor da chama


Nascer do dia


O vôo

22 de maio de 2010

Praia do Forte - Dia 5



Já faz algum tempo que esta viagem aconteceu. Mas como o que é bom nunca sai da memória, tentarei em poucas palavras descrever o nosso quinto dia na Praia do Forte.

Em poucas palavras principalmente porque este dia reservamos para não fazermos nada... descansar e ficar a toa...

Pela manhã, após o bom café da manhã, seguimos em direção à praia. Desta vez optamos por ficar nas barracas logo após o Projeto Tamar, antes das piscinas naturais do Lord. Trata-se de um local com poucas áreas sem corais na água. Portanto para se refrescar ali, apenas andando de chinelo ou mergulhando nas pequenas mas mais numerosas piscinas naturais.


Mordomia

Mais piscinas naturais

Vida boa

Procurando Nemo

Almoçamos no Sabor da Vila, próximo ao hotel e com uma providencial sombra proporcionada pelas plantas que revestem o teto da varanda. Comemos um peixe assado com legumes delicioso!


Almoço

Passamos o resto da tarde fugindo do sol e do calor, e no fim do dia algumas andanças para conhecer mais a vila, com direito a tapioca na barraca em frente ao Tango Café.

Mais a noite comemos o famoso bolinho de peixe do Bar do Souza (no início da Vila, e não versão presente dentro do Projeto Tamar). Com o auxílio de alguns repelentes contra os mosquitos, provamos esta iguaria. Muito gostoso, mas longe de ser o momento gastronômico mais marcante da viagem. Em seguida fomos dormir cedo, pois o dia 6 prometia...

26 de abril de 2010

Dicas de Viagens

  1. Quando na véspera de viajar você colocar a bateria de sua máquina fotográfica para carregar, lembre-se de levá-la com você na viagem!
  2. Quando você pensar em levar mais de uma calça em uma viagem de 1 fim de semana, lembre-se disso ao fazer a mala!
  3. Quando você for visitar a casa de campo fechada de seu amigo, pergunte antes se ele não instalou recentemente um novo sistema de alarmes.

11 de abril de 2010

Cucina & Vino

Já pensou em ter uma ótima refeição, com ingredientes requintados e com pães e carnes assados no forno a lenha? E ter um almoço assim acompanhado pelo vinho que você escolher diretamente na importadora?

Tudo isso é possível no agradável Oggi Cucina & Vino! Está certo que fomos em um domingo, quando a importadora está fechada. Ainda assim a carta de vinhos do próprio restaurante é satisfatória.

Para quem gosta de costela, diferentes opções assadas no forno a lenha (porco, cordeiro, prime rib, etc.), com direito a acompanhamentos como purê de mandioquinha e/ou pupunha ao forno.

Também é possível comer um peixe assado no forno a lenha, ou provar algumas outras deliciosas massas. Uma dica é aceitar também o couvert, pois o pão é sensacional.

No fim, a sobremesa que não tivemos apetite para provar e café nespresso.

O cardápio de pizzas parece também bem interessante, mas deve-se observar que o local não abre nem nas noites de domingo nem nas de segunda-feira.

A importadora de vinho em questão, fechada aos domingos, é a Grand Vin.

27 de março de 2010

Praia do Forte - Dia 4

Metade da viagem. Dia cheio de expectativas, rumo a lugares novos, conhecidos e/ou promissores. No roteiro Guarajuba (praia do Villa Galé), Arambepe (antiga vila hippie) e Salvador.
Durante os primeiros dias na Praia do Forte a dúvida era quando e como iríamos fazer este roteiro rumo ao sul de onde estávamos. A melhor alternativa aparentava ser o aluguel de um carro, mas nas locadoras com lojas na vila não apresentavam condições muito interessantes. Foi quando obtivemos na recepção da pousada o telefone de uma pessoa que alugava carros apenas através do próprio telefone, sendo todo o acerto combinado e assinado em frente à pousada no dia da viagem.
Fomos nós com um gol visitar as paisagens fantásticas que se aproximavam. Em Guarajuba a dica que tínhamos era a de ir até o quiosque do "Carlinhos" ou do "Prefeitinho", no fim condomínio junto à orla da praia, a esquerda de quem chega, antes da segunda cancela (caminho para o Villa Galé). Realmente aparentemente eram as opções com melhores estruturas no local, com chuveiro e área coberta para refeições.
A praia fantástica como sempre, água gelada e com os recifes de corais mais afastados, permitindo melhores condições para nadar.
Caminhamos em direção ao sul por aproximadamente 1 hora até chegarmos a um grande recife junto à areia, passando pelo caminho por ninhos de tartarugas, algumas casas, coqueiros, etc.
Uma rápida passagem em Arembepe para conhecer o local. Como era hora do almoço, o calor estava muito grande e sufocante. Ainda assim pudemos observar por fora a igrejinha do local, um rápido visual da praia (com altas barreiras de corais) e a presença de alguns restaurantes. Uma vila com opções e possivelmente também agradável, mas com estrutura inferior à vila da Praia do Forte.
Em Salvador chegamos junto ao aeroporto e seguimos o caminho para Itapuã. Lá, já na orla, seguimos o trajeto rumo ao centro da cidade, passando pelo Farol da Barra, acarajé da Cira e pelo Pestana. Desviamos o trajeto rumo ao pelourinho, onde facilmente encontramos um estacionamento em um edifício garagem após um volta completa pela área. Então fica a primeira dica: não vale a pena estacionar na rua.
Atravessamos rapidamente o pelourinho, descemos pelo elevador Lacerda e pude conhecer o Mercado Modelo. Não me ative muito às opções de compras pois o interesse maior estava na próxima atração: o Forte São Marcelo. Uma construção redonda, cercada por água por todos os lados e acessada somente através de barco. Um local bem interessante para uma bonita e diferente vista de Salvador.
Em função da minha experiência na volta, deixo a terceira dica: estudar adequadamente o trajeto para sair do Pelourinho, pois a sinalização não é muito clara. Principalmente se houver o interesse em visitar os bares da marina onde existem alguns restaurentes, bares e creperias bem interessantes.
No fim de tudo, sucesso. Voltamos à orla e experimentamos uma boa pizza (não me lembro do nome do local) onde havia várias referências a músicas famosas.
Mais um ótimo dia nestas que foram férias fantásticas!
Ninho de tartaruga em Guarajuba

Guarajuba: tranquilidade!

Arembepe: visual curioso

Pelourinho e elevador Lacerda vistos do Forte São Marcelo

Forte São Marcelo

Fuja!

Nem sempre a realidade corresponde às expectativas. Mais especificamente, posso relatar como de certa forma decepcionantes as minhas experiências no MyNY e no Olea Mozzarella Bar.
Começando pelo MyNY, no Itaim, onde o espaço apertado demais para um local destinado à happy-hour abriga durante o dia uma desaconselhável opção de almoço. Sem qualquer tipo de trocadilho, os pratos são minis em relação aos preços cobrados. Saborosos, mas nada de diferente ou excepcional. O serviço no dia em que estive lá estava péssimo: garçom que não conhecia o cardápio, demora absurdamente excessiva, pratos trocados, etc.
Com relação ao Olea, o visual é bastante agradável, a região bem tranquila (Joaquim Antunes entre Rebouças e Gabriel), e o cardápio tentador. Efetivamente a Mozzarella estava muito boa, bem como  a massa. Mas as finas fatias de roast beef se assemelhavam a grossos nacos de raw beef. E o serviço também demasiadamente demorado e confuso. Garçons se trombando o tempo todo, o maitre se esquecendo dos pedidos feitos, itens a mais na conta e clara ausência de autoridade na organização do local. Pelo ambiente e cardápio (com pizzas também), é um lugar que algum dia ainda pode merecer uma segunda, e talvez derradeira, visita.

21 de fevereiro de 2010

SP - Dia de Buda

Não é preciso ir até o Japão para se conhecer um templo budista. Em Cotia, cidade da região metropolitana de São Paulo, está localizado o Templo Zu Lai.
Independentemente do credo ou religião, é um passeio diferente e interessante. Estive lá entre maio e junho de 2009 e pude observar desde culto e almoço, até crianças correndo e brincando e pessoas simplesmente deitadas sem nada a fazer em alguma parte dos tranquilos e arborizados jardins do local.
Em resumo, um local indicado para quem gosta de flores, água, esculturas e cultura oriental.
Lá há opção de restaurante, atividades culturais e, esporadicamente, de eventos.
Quando estive lá observei um anúncio de festa junina vegetariana no local prevista para algum fim de semana do fim de junho. Infelizmente não compareci para conferir, mas espero algum dia ter uma chance de experimentar esta versão light e oriental desta tradicional festa cultural brasileira.
Mais um passeio recomendado para aqueles dias bonitos e sem muitas opções de atividades.

24 de janeiro de 2010

Praia do Forte - Dia 3

Domingo!
Dia do descanso... logo a expectativa era de praias bem lotadas na região.
Planejamos então um passeio mais ao norte da Praia do Forte, imaginando que ao nos afastarmos ainda mais da região metropolitana de Salvador, encontraríamos mais sossego.
Fomos para Imbassaí. Fiquei com vontade também de conhecer um pouco de Diogo, local cuja visita era recomendada pelo livrinho turístico da região. Mas sem um meio de transporte adequado, fica praticamente impossível de ir até lá a pé a não ser que se encare isso como um desafio esportivo.
Após analisarmos as diversas opções de transporte, optamos por um serviço de táxi da agência de viagens Ivan Turismo, um pouco mais barato do que o taxi convencional e pontual de acordo com os horários de ida e volta acertados.
Imbassaí é um local interessante, ponto de encontro de um rio com a praia. Dividindo a água doce da salgada, uma faixa de areia com quiosques.
Muita gente nesta praia neste dia, mas a maioria preferia mesmo eram as águas tranquilas do rio, com direito até mesmo a mesas e cadeiras dos quiosques com pé na água!
Ficamos do lado do mar, na barraca do Baixinho. Aparentemente um local com alguma preocupação com a apresentação tendo em vista as latinhas de coca cola nas mesas carregando flores.
No almoço um peixe vermelho delicioso assado na brasa. É bom fazer o pedido com antecedência pois o preparo é demorado. Mas vale a pena!
De volta à vila da Praia do Forte, algumas outras dicas e descobertas (nem todas experimentadas por problemas logísticos ou falta de tempo, mas que podem valer algum dia uma visita): sanduíche e empanada do Tango Café, tapioca na Casa da Farinha, localizada no meio da rua principal. Atrás do Subway, em uma esquina escondida, um restaurante simpático e mais barato do que os mais badalados da rua principal.
Mais um ótimo dia aproveitado!


Imbassaí - Faixa de areia - Lado do rio


Imbassaí - Faixa de areia - Lado do mar


Peixe vermelho

17 de janeiro de 2010

Italiano

Mais uma postagem da série sobre lugares e descobertas em São Paulo.
Quando se pensa em restaurante italiano tradicional em São Paulo, pode-se lembrar dentre muitos outros exemplos em pizzaria e Speranza. Mas será que alguém imaginaria em um outro restaurante criado pelo neto do fundador da Speranza?
Pois bem, há algum tempo que uma casa curiosa e de paredes coloridas na esquina da Gaivota com a Sabiá em Moema me chamava a atenção. Trata-se da Benedetta, uma extremamente agradável descoberta.
Localizado próximo a esquinas agitadas, este restaurante tem um aspecto tranquilo e sossegado. O carro chefe é o Polpettone, mas as massas, entradas e risotos também têm um visual muito tentador. Às sextas e aos sábados na parte da noite a música ao vivo (paga-se couvert artístico) trazem um pouco mais de descontração ao ambiente em volume adequadamente baixo, sem comprometer o bate papo dos clientes. É interessante também observar a disposição interna do ambiente, espaçoso e com espelhos simulando janelas e portas. Além dos pratos deliciosos, recebemos com acompanhamento uma cestinha com fatias de pão italiano bem saborosas e frescas. No fim descobrimos ainda que nosso consumo deu direito a um vale Polpettone Tradicional para ser consumido nos primeiros dias da semana.

Dicas:

  • Não chegar tarde, garantindo assim um bom lugar na área da varanda
  • Não pedir os pratos individualmente. Dois pratos servem bem duas pessoas, possibilitando assim que a divisão dos pedidos permita variar as opções. No nosso caso pedimos um polpettone tradicional e um risoto de alho porró, brie e presunto parma divididos entre o casal.
  • Medir bem a fome e pensar no prato principal, pois pode ser muito pedir as entradas.
  • O café é bom, mas não provamos as sobremesas. Nesta parte o cardápio não é tão atraente. Mas não é um problema, visto que na esquina oposta há uma loja do Amor aos Pedaços.


O único porém ao local, que talvez seja apenas um capricho deste que lhes escreve, é o queijo ralado que acompanha a cestinha de pães. Poderia ser do tipo Grana Padano ralado grosso, e não aqueles pozinhos industrializados. Mas como falei, é apenas um capricho que não altera em nada a avaliação geral do lugar. Vale a pena frequentar e voltar lá!

10 de janeiro de 2010

Curiosidade

Em que local de São Paulo você pensa que pode encontrar lojas como Jacques Janine, Kopenhagen, loja de lembranças e uma das mais movimentadas unidades da rede Viena?
Não, não é em um shopping-center. Acertou se pensou no Hospital Albert Einstein.
Não fosse o objetivo médico do local, certamente seria um lugar com ótimo potencial turístico. Belo e espaçoso prédio, com uma agradável vista nos quartos superiores.