27 de março de 2010

Praia do Forte - Dia 4

Metade da viagem. Dia cheio de expectativas, rumo a lugares novos, conhecidos e/ou promissores. No roteiro Guarajuba (praia do Villa Galé), Arambepe (antiga vila hippie) e Salvador.
Durante os primeiros dias na Praia do Forte a dúvida era quando e como iríamos fazer este roteiro rumo ao sul de onde estávamos. A melhor alternativa aparentava ser o aluguel de um carro, mas nas locadoras com lojas na vila não apresentavam condições muito interessantes. Foi quando obtivemos na recepção da pousada o telefone de uma pessoa que alugava carros apenas através do próprio telefone, sendo todo o acerto combinado e assinado em frente à pousada no dia da viagem.
Fomos nós com um gol visitar as paisagens fantásticas que se aproximavam. Em Guarajuba a dica que tínhamos era a de ir até o quiosque do "Carlinhos" ou do "Prefeitinho", no fim condomínio junto à orla da praia, a esquerda de quem chega, antes da segunda cancela (caminho para o Villa Galé). Realmente aparentemente eram as opções com melhores estruturas no local, com chuveiro e área coberta para refeições.
A praia fantástica como sempre, água gelada e com os recifes de corais mais afastados, permitindo melhores condições para nadar.
Caminhamos em direção ao sul por aproximadamente 1 hora até chegarmos a um grande recife junto à areia, passando pelo caminho por ninhos de tartarugas, algumas casas, coqueiros, etc.
Uma rápida passagem em Arembepe para conhecer o local. Como era hora do almoço, o calor estava muito grande e sufocante. Ainda assim pudemos observar por fora a igrejinha do local, um rápido visual da praia (com altas barreiras de corais) e a presença de alguns restaurantes. Uma vila com opções e possivelmente também agradável, mas com estrutura inferior à vila da Praia do Forte.
Em Salvador chegamos junto ao aeroporto e seguimos o caminho para Itapuã. Lá, já na orla, seguimos o trajeto rumo ao centro da cidade, passando pelo Farol da Barra, acarajé da Cira e pelo Pestana. Desviamos o trajeto rumo ao pelourinho, onde facilmente encontramos um estacionamento em um edifício garagem após um volta completa pela área. Então fica a primeira dica: não vale a pena estacionar na rua.
Atravessamos rapidamente o pelourinho, descemos pelo elevador Lacerda e pude conhecer o Mercado Modelo. Não me ative muito às opções de compras pois o interesse maior estava na próxima atração: o Forte São Marcelo. Uma construção redonda, cercada por água por todos os lados e acessada somente através de barco. Um local bem interessante para uma bonita e diferente vista de Salvador.
Em função da minha experiência na volta, deixo a terceira dica: estudar adequadamente o trajeto para sair do Pelourinho, pois a sinalização não é muito clara. Principalmente se houver o interesse em visitar os bares da marina onde existem alguns restaurentes, bares e creperias bem interessantes.
No fim de tudo, sucesso. Voltamos à orla e experimentamos uma boa pizza (não me lembro do nome do local) onde havia várias referências a músicas famosas.
Mais um ótimo dia nestas que foram férias fantásticas!
Ninho de tartaruga em Guarajuba

Guarajuba: tranquilidade!

Arembepe: visual curioso

Pelourinho e elevador Lacerda vistos do Forte São Marcelo

Forte São Marcelo

Fuja!

Nem sempre a realidade corresponde às expectativas. Mais especificamente, posso relatar como de certa forma decepcionantes as minhas experiências no MyNY e no Olea Mozzarella Bar.
Começando pelo MyNY, no Itaim, onde o espaço apertado demais para um local destinado à happy-hour abriga durante o dia uma desaconselhável opção de almoço. Sem qualquer tipo de trocadilho, os pratos são minis em relação aos preços cobrados. Saborosos, mas nada de diferente ou excepcional. O serviço no dia em que estive lá estava péssimo: garçom que não conhecia o cardápio, demora absurdamente excessiva, pratos trocados, etc.
Com relação ao Olea, o visual é bastante agradável, a região bem tranquila (Joaquim Antunes entre Rebouças e Gabriel), e o cardápio tentador. Efetivamente a Mozzarella estava muito boa, bem como  a massa. Mas as finas fatias de roast beef se assemelhavam a grossos nacos de raw beef. E o serviço também demasiadamente demorado e confuso. Garçons se trombando o tempo todo, o maitre se esquecendo dos pedidos feitos, itens a mais na conta e clara ausência de autoridade na organização do local. Pelo ambiente e cardápio (com pizzas também), é um lugar que algum dia ainda pode merecer uma segunda, e talvez derradeira, visita.