26 de novembro de 2012

Hamilton Island - O resort da barreira de corais

Alguém se lembra de uma promoção relativa ao "melhor emprego do mundo"? O ganhador viraria o zelador de uma ilha no Pacífico... pois bem: esta ilha tem nome e se chama Hamilton Island.

Abaixo seguem algumas constatações nossas sobre este lugar:

Em Hamilton Island, ficamos nos Bungalows. São pequenos chalés bem agradáveis. Acho mais interessante do que ficar no hotel Reef View, o qual apenas a vista deve compensar (nos andares altos).

A dica para quem ficar nos Bungalows é a de pedir um reformado próximo às piscinas. Se quiser algo com um padrão melhor, então sugiro dar uma olhada no Qualia Resort.

A ilha é pequena e ficando no Reef View ou nos Bungalows, todos os passeios e refeições poderão ser lançados direto na conta do quarto. Aí o acerto é só no final da hospedagem.

Há poucos restaurantes na área da marina, cada um de uma especialidade. Fomos no de carnes (até que era bom), no de massas (em SP há muitas oções melhores) e em um barzinho. Na área dos hotéis, o que mais gostamos tanto para café da manhã como para jantar foi o restaurante da área das piscinas, junto à praia.

Fizemos um passeio à barreira de corais com a Fantasea. É um esquema bem turístico, com uma grande plataforma de apoio nos corais. É uma das poucas opções. Mas vale a pena.

Queríamos fazer o passeio do hidroavião sobre a barreira de corais com parada depois em Whitehaven Beach (eleita em algum ano como uma das mais bonitas do mundo). Mas na semana em que estivemos lá o avião ficou em manutenção quase todos os dias. No penúltimo dia o vôo foi cancelado por questões climáticas (dizem que isso só acontece uns 5 dias por ano). No último dia acabamos optando por pegar um veleiro (The Edge) para ir na certeza até Whitehaven Beach. A sensação de ver a barreira pelo alto deve ser ótima, mas o passeio com o veleiro também valeu a pena. A dica que eu deixo é a de não reservar nenhum destes passeios daqui do Brasil por conta destes problemas.

De resto, em Hamilton Island, o esquema é relaxar e curtir. Há também um pôr do sol bonito em "The One Tree Hill". O pessoal costuma alugar por lá uns carrinhos de golfe para se locomover. É mais confortável, mas se não quiser, dá para fazer tudo sem o carrinho.

Há poucas opções de vôos para lá. Se for pegar vôo da Virgin, compre as refeições junto da bagagem. Compre também antecipadamente a franquia de bagagem. A tranquilidade compensa.


19 de novembro de 2012

Melbourne - Relatos inesquecíveis de uma experiência única

Em Melbourne ficamos no hotel "Seasons Heritage Melbourne". No Trip Advisor há algumas opiniões controversas, sendo que algumas pessoas reclamam do atendimento.

Talvez haja melhores opções custo-benefício, mas nós gostamos muito dele e ficaríamos novamente por lá sem problema algum. O atendimento foi muito bom e o quarto era espaçoso. Se a opção for por utilizar transorte público por lá (bondes), então este hotel é extremamente bem localizado. A dica para quem se hospedar lá é pedir um quarto com vista para o Albert Park.


Mais algumas dicas de Melbourne:
1. Colonial Tramcar Restaurant: vale muito pelo conjunto. A comida por si só é boa apesar de não ser a melhor do mundo. Mas o ambiente, o serviço (meu copo não ficou vazio nem por 1 segundo) e a proposta (jantar vagando pelas ruas da cidade) valem a pena.


2. Topolinos: Pizza despretenciosa perto de Sta Kilda. Gostamos.
3. Deco Café: para o café da manhã, próximo ao Seasons Heritage.
4. Mercadante: pizza em forno a lenha no bairro italiano de Melbourne. Não achei que valesse a pena.
5. Aquário de Melbourne: fizemos por lá um passeio com os tubarões (Shark Walk). Foi legal. Dá para fazer mergulho também.
6. Federation Square: ficamos um pouco decepcionados.
7. Sta Kilda: não é nenhuma praia do Brasil, mas caminhar por lá até que é agradável.
8. Caminhar pelos parques da cidade também é legal.
9. Eureka Tower: vale pela vista.
10. Queen Victoria Market: lembra muito o mercadão de São Paulo. Mas não aproveitamos pois estávamos um pouco mal, já que fomos lá no dia seguinte ao jantar do Colonial Tramcar.
 
Em Melbourne fui visitar vinícolas em Yarra Valley (http://www.vinetrekker.com.au/yarravalley.php?x=11) e na Mornington Peninsula (alugamos um carro e fomos por nossa conta). Ainda fomos à Philip Island ver os koalas e pinguins, e, claro, fomos aos 12 Apóstolos, também de carro alugado.

No dia dos 12 Apóstolos pegamos chuva na saída de Melbourne, então não conseguimos aproveitar Bells Beach. Mas no caminho o tempo melhorou. A dica é sair cedo para poder aproveitar algumas coisas pelo caminho (Cape Otway Lighthouse por exemplo) e chegar ainda de dia à região dos 12 Apóstolos.

Faríamos tudo novamente. Gostamos de tudo.




 

12 de novembro de 2012

Sydney - Relatos de uma experiência inesquecível

Nosso roteiro na Austrália incluiu 3 cidades: Sydney de 18 a 25 de setembro, Melbourne de 25 de setembro a 03 de outubro, Hamilton Island de 03 a 08 de outubro e novamente Sydney de 08 a 10 de outubro.

A seguir iniciarei uma série de 3 postagens sobre a Austrália descrevendo algumas experiências em Sydney.

Em Sydney ficamos hospedados no hotel "Best Western Stellar Hotel", próximo ao Hyde Park e a uma estação de metrô. O quarto era muito bom e ficaríamos lá novamente se fosse necessário. Porém, antes de efetuar uma nova reserva, eu procuraria uma opção similar mais próxima ao Circular Quay ou ao Darling Habour.
 
No primeiro dia andamos por Darling Habour, conhecemos o aquário de Sydney e o Wild Life Sydney (uma espécie de pequeno zoológico no centro da cidade). Foi bom para matarmos a ansiedade e termos um primeiro contato com os cangurus. Este dia foi de muita caminhada e sem muitos compromissos para nos adaptarmos melhor ao fuso. Visitamos ainda o jardim japonês e a Chinatown.
 
No jantar, fomos ao restaurante da torre de Sydney. Não gostamos muito do buffet, mas talvez valha pela experiência de se ter uma refeição em um restaurante rotativo. De qualquer forma, o passeio para a torre é muito mais barato e a vista é a mesma.
 
Detalhe: na Austrália, a não ser que se esteja em um restaurante formal, o usual é pagar pela bebida e/ou pela refeição quando as mesmas são solicitadas. Então não estranhem se o garçom cobrar pelo pedido antes de o mesmo vir para a mesa.
 
  • Dia 2: Visitamos Museu da Austrália (bom para quem gosta de fósseis de animais e de dinossauros), galeria de artes (arte aborígene e de diversos artistas renomados), jardim botânico (incrível) e Opera House (área externa).
  • Dia 3: Blue Mountains.
  • Dia 4: Passeio pela Opera House (áreas internas), Manly, The Rocks e concerto na Opera House.
  • Dia 5: Hunter Valley
  • Dia 6: Alugamos um carro e fomos à Featherdale e à Whatsons Bay.
  • Dia 7: Viagem para Melbourne (devolvendo o carro no aeroporto sem custos extras)
  • Dia 1 - Parte 2: Retorno a Sydney e jantar em Potts Point (charmoso bairro um pouco mais residencial)
  • Dia 2 - Parte 2: Compras e torre de Sydney (observatório)
  • Dia 3 - Parte 2: Viagem de retorno ao Brasil

Gostamos muito de um restaurante chamado Chinta Ria.
 
No domingo à noite (véspera de retornarmos ao Brasil) ficamos nos bares embaixo da Opera House, onde tinha uma música ao vivo bem legal (bem esquema de barzinho). Mas isso só rola depois que começa a programação da Opera House.

Experimentamos também alguns outros bares e cafés, mas nenhum que tenha se destacado mais.

  • Lugares recomendados: Opera House, Royal Botanic Gardens e Manly.

Para ir para Manly, a dica é ir de Ferry. Compensa mais do que comprar o passeio turístico de barco pela baía.

O Featherdale é um zoológico legal, onde é possível tirar fotos com Koalas e dar comida para os Cangurus. Mas tem que chegar cedo, antes dos ônibus turísticos, quando os cangurus ainda estão calmos e com fome.

Para as Blue Mountains, fizemos o passeio com a Oz Trails. Foi bom e faríamos novamente. O grupo é pequeno e a volta é de barco.
( http://www.oztrails.com.au/  )

E para o Hunter Valley, utilizamos o passeio do “Wine Country Tours”. O guia, Richard, é um enólogo e os grupos são limitados até no máximo 8 pessoas. O cara é gente boa, divertido, e conhece muito sobre o assunto. O brownie oferecido em uma pousada na parte inicial da viagem é o melhor que já comi em minha vida!
 
O Richard ainda guardou para nós uma garrafa de vinho que tínhamos comprado na visita e depois a entregou no hotel em que ficamos na 2ª visita a Sydney.
( http://www.winecountrytours.com.au/ ).

Enfim, em Sydney a sugestão para o turista é uma hospedagem na região do Darling Habour, diversas caminhadas para  se conhecer os atrativos e o bom clima da área e visitas aos arredores (seja por transporte público, carro alugado ou pequenas execursões).
 

5 de novembro de 2012

Hvala Croácia! Hvala Bled! Grazie Veneza!

Retornamos de nossa viagem satisfeitos e com muitas lições e experiências a serem transmitidas.
 
Descobrimos que a Croácia proporciona experiências incríveis, muito ligadas à natureza e à história. Como era fim de temporada quando estivemos por lá, infelizmente não posso falar muita coisa sobre os agitos da região.
 
As paisagens são incríveis e o povo, quando você o entende, é bastante receptivo. Ressalto aqui que há 15 anos este país estava envolvido em uma guerra sangrenta, e é claro que isso se reflete na personalidade das pessoas. Felizmente, o sofrimento maior ficou para trás e o país está aprendendo a receber bem os turistas!
 
Pegamos chuva, sol e praia no sul da Croácia. E a inesperada neve em Bled (Eslovênia) deixou ainda mais mágica a nossa viagem. Em Veneza, a conhecemos como ela é, com tudo o que ela tem de melhor e pior.
 
Enquanto junto as informações e dicas sobre esta viagem, pagarei uma antiga promessa e publicarei alguns textos com dicas um pouco mais detalhadas sobre a nossa viagem para a Austrália no ano passado. Posteriormente virão as postagens sobre Croácia, Bled e Veneza.
 
Próximo roteiro em mente (apesar de não sabermos quando isso será viável): EUA (San Diego, Irvine, LA, San Francisco), Canadá (Vancouver, Toronto) e EUA (NY).
 
Até breve!
 
P.S.: Para quem não entendeu o título da postagem, "hvala" significa "obrigado" em croata e em esloveno (fala-se "ruala") assim como "grazie" significa "obrigado" em italiano.

11 de outubro de 2012

Croácia - O destino da moda

Nossa viagem já está programada há algum tempo. E ela deriva de viagens feitas por amigas de minha esposa. Agora que estamos na véspera da partida, percebemos que este país que nos encantou está sendo anunciado em diferentes meios, proporcionando que diversas outras pessoas conheçam as suas atrações.

Então, para dar idéias a quem se interessar, segue abaixo o nosso roteiro programado. Na volta descreverei nossas experiências.

Ida:
São Paulo - Frankfurt (conexão) - Dubrovnik: via Lufthansa e Lufthansa Cityline
Ficaremos de sábado a terça feira na cidade murada descobrindo parte dos seus segredos e relaxando.

Na terça feira pegaremos o nosso carro alugado na Sixt, e iniciaremos nosso tour pelo país, começando pela ilha de Mljet.

Após vivenciar alguns momentos na ilha de Homero, nos dirigiremos para Orébic na quarta feira, para que possamos experimentar um pouco do vinho local na quinta feira (dinac).

Na sexta feira chegaremos em nossa segunda ilha: Hvar, com seus campos de lavanda. Dizem que esta ilha é a nova "Saint Tropez" da Europa. Isso pouco me importa neste momento, pois o que eu quero mesmo é aproveitar o que o local nos tem a oferecer de bom.

No domingo voltaremos para o continente, onde conheceremos em Split algumas construções da época do Império Romano.

Segunda feira será dia de estrada litorânea, descobertas e grand finale em Zadar, com o seu órgão marinho e a saudação ao sol.

No dia seguinte seguiremos para o local que fez com que a minha esposa sonhasse com este país: Plitvice Lakes. Para aproveitarmos bem esta experiência e com tranquilidade, nada mais justo do que 2 noites.

Na quinta feira chegaremos a Pula, onde conheceremos durante dois dias mais construções romadas, gastronomia e cidades vizinhas (Rovinj e Porec).

Como estaremos na Istria, aproveitaremos o final de semana para conhecermos um pouco mais da atmosfera toscana de seu interior, durante a temporada de caça às trufas.

Nossa última semana se iniciará pela Eslovênia, a beira do maravilhos lago de Bled. Vale aqui mencionar a pousada que descobrimos pelo mapa do Google Earth: Pletna. Na verdade alguns colegas tinham  nos passado a descrição do lugar mas não o seu nome. E esta pousada não está em nenhum site de reserva on-line (booking.com por exemplo). Acabamos a encontrando por acaso, e fizemos a reserva por email mesmo.

Na quarta feira chegaremos em Veneza, onde devolveremos o carro e aproveitaremos os 2 últimos dias de nossa viagem.

O retorno será na sexta feira da seguinte forma:
Veneza - Munique (conexão) - São Paulo: via Air Dolomiti e Lufthansa.

Como escrevi acima, apresentarei os resultados deste roteiro quando estivermos de volta. Então deixo aqui um "até breve"...

6 de outubro de 2012

Buenos Aires - Um roteiro quase alternativo - Dia 3

Acordamos no terceiro dia e eu já estava muito melhor. Partimos então para aproveitar um dia sem muitos compromissos e com destino incerto.
 
Após o café da manhã, iniciamos nossa caminhada contornando o cemitério da Recoleta. Atravessamos a praça em frente à igreja Nuestra Señora del Pilar onde minha esposa e minha cunhada conseguiram comprar cada uma na barraquinha do camelô uma parca por um preço muito bom.
 
Continuamos a caminhada até chegarmos à Av. Presidente Figueroa Alcorta onde fizemos uma parada no Floralis Genérica. Trata-se de uma escultura interessante para fotos, mas o entorno não possui tantas atrações turísticas.
 
Ventava bastante, um vento bem gelado. Mas continuamos nossa caminhada. Não foi uma caminhada curta, mas não era nada impossível. E lembro ainda que estávamos com um carrinho de bebê.
 
Chegamos enfim ao parque de Palermo, após caminharmos pela agradável e arborizada avenida, sede de várias embaixadas.
 
No parque aproveitamos bastante para relaxar, curtir o sol e descobrir o Rosedal, uma grande área cercada com diferentes tipos de rosas. Meu sobrinho aproveitou bastante o espaço, correu e se divertiu. Brincamos um pouco com os patos no laguinho e ficamos bastante satisfeitos por estarmos ali.
 
Depois de todo este trajeto, pegamos um táxi para descobrirmos Palermo Soho. Uma descrição para tentar explicar o que é este bairro: parece uma mistura de Jardins (bairro com uma grande variedade de comércio de alto padrão em São Paulo) com a descontração da Vila Madalena (bairro com um ar mais jovem, artístico e boêmio em São Paulo).
 
Ao andar pelas ruas de Palermo Soho percebemos que este bairro comporta perfeitamente um roteiro exclusivo em Buenos Aires. Um local tranquilo, com várias lojas para se visitar, ruas bonitas e, aparentemente, sem receber tanto "turismo de massa".
 
Para o almoço procuramos uma indicação que vimos em um Blog mas quando a encontramos não nos animamos. Voltamos para uma casa de carnes que estava lotada e que tinha uma boa avaliação do Trip Advisor afixada em sua janela. O nome deste restaurante era "El Lugar de Siempre".
 
Quando entramos, ficamos com a impressão de que aquele era um restaurante onde os moradores locais levavam a família para o almoço de domingo. E isto é um ótimo sinal. O lugar não é tão amplo e o atendimento não foi impecável, mas isso não significa que não seja um ótimo lugar para um almoço despretencioso. É lógico que o prato principal foi  carne com patatas soufladas. Gostamos tanto que já recomendamos este restaurante para outras pessoas.
 
Na saída, caminhamos mais um pouco para tomarmos um agradável café em uma loja da Havanna.
 
E como estávamos na Argentina, não poderíamos ir embora sem antes procurar por alguns vinhos exclusivos, ou seja, aqueles que normalmente não encontramos no Brasil. Passamos primeiro pela "Rogelio Wine Store & Art", mas não ficamos com uma boa impressão do lugar e continuamos a caminhar pelo Palermo Soho. Nos deparamos então com a Lo de Joaquin Vinoteca. Como tinha ouvido falr bem deles no Trip Advisor, resolvemos entrar.
 
No interior da loja, fomos muito bem recebidos por vendedores conhecedores do mundo do vinho. Captaram bem nossas intenções e nos proporcionaram a compra de excelentes vinhos, de acordo com as nossa expectativas. E nesse processo de compra é claro que acabamos degustando alguns excelentes vinhos.
 
Com a sacola cheia, voltamos para o hotel para um pequeno descanço e para a experiência final antes de nosso retorno ao Brasil no dia seguinte.
 
Para o jantar, uma nova experiência pelo Puerto Madero. Um dos locais da cidade que merece mais do que uma visita. E como estávamos em Buenos Aires, a pedida foi... peixe! Sim, abdicamos da carne para podermos experimentar deliciosos pratos preparados no elegante restaurante Puerto Cristal. Com uma mesa junto às janelas que dão para o cais, tivemos mais uma excelente experiência, em uma atmosfera que nos convidava a ficar horas e horas apenas observando o movimento e curtindo o ambiente.
 
Como resumo deste dia podemos dizer que o que era desconhecido e alternativo não eram os locais que visitamos, pois certamente serão encontradas referências sobre os parques de Palermo, Palermo Soho e Puerto Madero em todos os guias turístivos. O que mais aproveitamos neste dia foi a liberdade para curtir Buenos Aires sem "obrigações turísticas", experimentando locais apenas pela sua aparência e não por indicações anteriores e sem ter muitas expectativas sobre a nossa experiência.
 
Os outros dias certamente foram bons. Mas sem dúvida nenhuma que o que vivenciamos neste domingo foi algo que me criou uma vontade de repetir inúmeras vezes a viagem para Buenos Aires.

2 de setembro de 2012

Buenos Aires - Um roteiro quase alternativo - Dia 2

O que posso dizer da manhã do segundo dia é que o café da manhã do hotel é servido no quarto, sendo suficiente para uma boa refeição (não esperem um café da manhã colonial). Também verifiquei que o hotel (quarto dos fundos conforme dicas do Trip Advisor e do Booking.com) é um bom local para se descansar e relaxar. Por causa da minha gripe, passei a manhã no quarto.

Após alguns remédios, repouso e cuidados, estava preestabelecido. Fomos então até mais um dos atrativos turísticos de Buenos Aires: Puerto Madero. A corrida de táxi do hotel até nosso destino foi rápida, mas dá até para se imaginar um roteiro combinado a pé com Av. Sta Fé e Calle Florida para aqueles que possuem tempo, disposição e que gostam de andar a pé.

Caminhamos pelo passeio nas margens do rio da Prata apreciando a vista e conhecendo os restaurantes locais. Definitivamente Puerto Madero é um local para se apreciar, relaxar e aproveitar uma boa refeição.

Depois de olharmos algumas opções, acabamos escolhendo o restaurante com um boi empalhado na entrada... La Cabaña. O local é um pouco mais refinado, então a conta não sairá tão barata (em pesos). Mas gostamos bastante e creio que repetiríamos a experiência em uma próxima viagem. De entrada pãezinhos gostosos com uma mini empanada deliciosa. Prato principal: carne, claro. E o vinho indicado pelo sommelier também agradou bastante.

Parte das entradas

Esta primeira caminhada e este almoço mais do que compensaram a manhã "gasta" no quarto do hotel.

Apenas não pedimos a sobremesa, pois deixamos para provar um sorvete Freddo em uma das lojas existentes ali em Puerto Madero.

Depois, para ajudar na digestão, iniciamos outra caminhada. Tudo a partir de Puerto Madero. Desta vez o roteiro incluiu a Casa Rosada (apenas por fora), Plaza de Mayo e a Catedral Metropolitana. Como era o final de semana do feriado da independência (9 de julho), todo o local estava repleto turistas argentinos, com bandeiras enfeitando as ruas, filas para visitar a sede do governo do país e feiras e eventos nas ruas das avenidas próximas à praça. Entramos um pouco na catedral para descansar do frio, dar comida ao nosso sobrinho de 1 ano e apreciar o local (escuro mas com muita riqueza ostentada).

Em seguida fomos em direção da esquina das ruas Chile e Defensa, em San Telmo. O objetivo era encontrar a estátua de Mafalda para alegrar minha esposa, fã desta personagem. Não fica longe da Plaza de Mayo, mas talvez pelas ruas desertas, pelo frio e pelo horário, não pareceu ser tão perto. A dica então é a de fazer este roteiro em um horário mais movimentado por ruas e avenidas movimentadas, ou ir de táxi direto para San Telmo. Ou talvez fazer a mesma coisa mas no domingo pela manhã para aproveitar o movimento da feira local (a qual não conhecemos pois era sábado a tarde quando fomos lá).

Quando chegamos à estátua, uma surpresa: toda a rua parecia ter alguns lugares agradáveis e atrativos (bares, restaurantes, lojas), diferentemente do que o trajeto até o local sugeria (novamente um pouco assustador apesar de não ter acontecido nada conosco). Ficamos pouco tempo, quase que o suficiente para tirar as fotos, pois já estava se aproximando do final do dia e queríamos voltar ao hotel. Não pudemos conhecer melhor a região, mas ficamos com vontade de explorar um pouco mais esta área em uma próxima viagem.

De volta ao local de nossa hospedagem, ainda aproveitamos um pouco para circular pelo shopping e fazer algumas compras. Meu irmão e minha cunhada ainda foram até a feirinha junto à entrada do cemitério onde conseguiram uma boa negociação em uma parca.

A janta foi comprada no barzinho na esquina ao lado do hotel chamado "Romario Pizza y Empanadas". Adivinhe o que compramos: pizza e empanadas para comermos no hotel! A pizza estava bem razoável. Nada de excepcional. Mas atendeu bem ao propósito de saciar a fome. Já as empanadas, essas sim nos deixaram um gosto de "quero mais". Recomendo bastante provar esta iguaria local. Não sei dizer se a empanada é boa em qualquer esquina de Buenos Aires, mas a do "Romario" definitivamente deve ser experimentada!

Na próxima postagem falarei sobre nosso terceiro dia, justificando mais o título "alternativo" desta série de postagens.

26 de agosto de 2012

Buenos Aires - Um roteiro quase alternativo - Dia 1

Hoje irei falar um pouco sobre os lugares que visitamos em Buenos Aires. Não digo que seja um roteiro alternativo ou cheio de descobertas e novidades. Mas certamente é algo diferente para quem não quer ou está cansado de coisas formatadas para turistas como o Caminito.

Para começar, ficamos hospedados no hotel Ayres de Recoleta. Fica ao lado do Cemitério da Recoleta e em frente ao Recoleta Mall. Um hotel muito bom, em uma região muito agradável, e suficientemente perto para se caminhar (com um pouco de disposição) até algumas das principais atrações de Buenos Aires. E quando a opção for o táxi, dificilmente a viagem fica acima de 25 pesos da Recoleta até o destino turístico.

Outro ponto a ser comentado: quando fui, estava com uma gripe das mais fortes. Mesmo com muitos remédios, proteções e cuidados, consegui curtir bastante a viagem com este roteiro.

A seguir apresento alguns resultados de pesquisas que efetuei antes da viagem e de resultados que encontramos por lá...

No primeiro dia fomos almoçar nos restaurantes que ficam em frente à entrada do Cemitério da Recoleta. Há algumas opções sempre com pessoas (alguns brasileiros) tentando  convencer os turistas a se sentarem em um determinado restaurante. Acabamos sentando em um lugar que não era nada de mais, mas também que não comprometia. Ganhos cada um uma taça de vinho da casa (ruim) e comemos um bife de chouriço com papas sufladas. Nas proximidades é possível se encontrar também cafés Havanna, 1 caixa eletrônico do Banco Itaú e sorvetes Fredo.


Local do Almoço

Depois fomos andar pela Av. Santa Fé e pela Calle Florida. São avenidas com várias opções de compras porém nada que nos dias de hoje chame muita a atenção. Achamos até que as coisas estavam bem mais caras por lá. Aparentemente Buenos Aires já foi um local barato para compras. Hoje não compensa muito mais.

Cabe se destacar a livraria El Ateneo. Tudo bem que ela tem uma arquitetura bem diferente e interessante, mas depois de conhecer diversas mega livrarias em São Paulo, posso dizer que não fiquei tão encantado com o local como os guias turísticos dão a entender. Talvez seja uma questão de expectativa. E quando sentamos no café lá no fundo, fomos informados de que deveríamos consumir alguma coisa. Não tínhamos a opção de apenas ver o cardápio.

Outra livraria da região é a "Clasica y Moderna". Peguei esta dica no Trip Advisor mas não chegamos a entrar nela. Por fora, deu para se perceber que os comentários parecem verdadeiros. Não se enxerga uma livraria, mas sim um café com uma iluminação mais intimista propício para apresentações solo de músicos locais. É um lugar para onde procurarei voltar em uma próxima visita.

Também procurei na região o local de uma outra dica: a bodega Aldo's Vinoteca & Restoran. Infelizmente eu estava com o endereço errado, então não a encontramos (parece que fica em San Telmo). Então a dica que deixo é: se quiserem ir mesmo a um lugar, confiram bem o endereço antes de viajar e não deixem para fazer todas as anotações na última hora.

Uma das vantagens desta caminhada é a de se poder conhecer em apenas uma tarde quase toda a região do centro da cidade. Enquanto íamos em direção à Calle Florida, cruzamos a Av. 9 de julho com direito a uma parada no canteiro central para fotografar o obelisco (de longe).

Recomendo apenas que as caminhadas sejam feitas pelas ruas mais movimentadas e com mais comércio, pois alguns trechos mais desertos das paralelas e transversais das principais avenidas podem assustar um pouco (apesar de não termos tido nenhum tipo de problema por lá).

Na Calle Florida encontramos outro ponto turístico: Galerias Pacífico. Não chegamos a entrar, por causa do horário, do frio e dos preços desanimadores das vitrines. Mas se o objetivo da viagem for mesmo o de "fazer compras", então certamente este é um local imperdível em Buenos Aires.

Na volta, pegamos um táxi até o hotel.

No jantar, por causa de minha gripe, fomos ao T.G.I. Fridays que fica no shopping em frente ao hotel. Estava bom, mas não podemos dizer que era um restaurante típico. A grande vantagem é que para ir dormir só tivemos que atravessar a rua...

22 de julho de 2012

Surpresa em Cuiabá

O que se esperar de um almoço a trabalho em Cuiabá para um morador de São Paulo recém chegado de uma obra no interior do Mato Grosso? Adicione-se a isso um pouco de caos nas ruas por conta das obras para a Copa do Mundo.

Pois é, a expectativa não era das maiores. E essa tal de expectativa sempre é um dos fatores determinantes para os resultados de uma viagem. Quanto mais alta ela for, maiores as chances de decepções.

Indo agora direto ao assunto: Cacalo Peixaria. Rodízio com direito a caldo de piranha, salada de tomate com peixe frito, mojica de pintado, pirão, farofa de banana, filé de pintado, pacu frito e peixe assado. Tudo peixe de água doce. Tudo muito bom.

Fica então esta dica para quem estiver em Cuiabá sem opções. Fiquei muito satisfeito com o resultado, tudo muito saboroso. Praticamente nem jantei depois de tanto que eu comi, mas valeu a pena.

9 de junho de 2012

Café da Manhã da TAM

Mais uma postagem relacionada a vôos...

Sabe aquela revistinha que a TAM distribui em seus vôos? Geralmente elas estão no bolsão da poltrona. Nem todos a lêem. E os que lêem, muitas vezes não dão muita bola para o que encontram lá.

Até a semana passada eu mais ou menos não ligava para algumas coisas que eu lia lá, apesar de sempre gostar de folhear a revista.

Quem a lê já deve ter reparado em um anúncio do restaurante "Paris 6", dizendo que quem levar o cartão de embarque da TAM lá, em até 30 dias após o vôo, ganha o buffet de café da manhã grátis (promoção até o fim de 2012).

Fiquei imaginando: como assim? Será que eles dão um pão na chapa com um pingado? Se todos que voarem resolverem passar por lá, qual será a mágica? Fiz algumas pesquisas na internet sobre esta promoção, mas não encontrei nada de concreto.

Era 5a feira, feriado frio e chuvoso. Tivemos que sair cedo de casa pois a faxineira tinha chegado e o apartamento é pequeno. Como tínhamos guardado nossos bilhetes de um vôo para BH, resolvemos arriscar.

Surpresa: o lugar é ótimo e o buffet realmente é completo. Parece café da manhã de hotel. Salada de frutas, cereais, pão de queijo, pães, bolos e doces, frios, café, leite, suco, omelete, crepe e tapioca! Comemos tanto que nem conseguimos ingerir muito mais coisa no restante do dia.

No fim, o segundo receio foi sanado: os dois cartões de embarque realmente pagaram a refeição! Desembolsamos apenas R$ 5,00 referente aos 10% de serviço (o preço normal do buffet é de R$ 25,00 por pessoa). E aparentemente quase todos estavam utilizando a mesma promoção.

Então esta é a dica de hoje: se voarem pela TAM, não se esqueçam de reservar uma data posterior para um café da manhã no Paris 6 nos jardins.

19 de maio de 2012

Avião

A dica de hoje é para quem pretende fazer alguma viagem para a Argentina em algum feriado.

Quando forem cotar as passagens aéreas, verifiquem as opções entre classe econômica e executiva. Vocês podem se surpreender!

Para o feriado de 9 de julho por exemplo, descobri que ida e volta pela TAM em econômica poderia ficar mais caro ou apenas R$ 100,00 mais barato (no total para 2 pessoas) do que em executiva, dependendo dos horários selecionados.

Assim, é claro que vale a pena pagar mais barato para mais conforto, tranquilidade e pontuação!

5 de maio de 2012

Almoço prático para o fim de semana

Hoje vai uma dica para aqueles que precisam de um almoço rápido, bom e prático aos sábados (feijoada) e domingos (churrasco).

Estou falando da Padaria Classic Bread and Grill, que fica na Ferreira de Araujo 271 (esquina com a Vupabuçu) em Pinheiros.

O almoço é por quilo, as variedades não são tantas e o preço não é tão baixo. Mas é prático e gostoso, ótimo para quem procura um restaurante para não pegar filas e para não se empanturrar.

1 de maio de 2012

Canguru

Enquanto não escrevo mais sobre a Austrália, encaminho algumas imagens para dar "água na boca"...

Three Sisters - Blue Mountains - Foto clássica do local

Cape Otway Lighstation - Lugar sensacional, vista fantástica e coalas pelo caminho. Uma das atrações da Great Ocean Road.

Os 12 apóstolos (hoje são apenas 9). A principal atração da Great Ocean Road. Tudo o que você verá lá é o que você vê nas fotos pela internet. Ainda assim, a experiência é imperdível e o lugar espetacular.

Pinguins no aquário de Melbourne, enquanto aguardávamos o passeio com os tubarões (Shark Walking)

Pôr do Sol em "One Tree Hill" (Hamilton Island). Lugar para relaxar e curtir.

Barreira de Corais, o maior organismo vivo da Terra. Sem palavras para descrever. Nosso trecho foi a partir de Hamilton Island, mas pode ser visitado a partir de diversos outros pontos (Cairns por exemplo)

Habour Bridge (Sydney): um dos motivos que transformam esta cidade em um cartão postal ao vivo.

Opera House e Habour Bridge: uma das imagens mais reconhecidas pelo mundo. Onde está o Nemo?

4 de março de 2012

Reflexões

Viajar pelo mundo para conhecer novas culturas, descobrir agradáveis lugares escondidos e ser pago para isso. Qual é a fórmula?